O cais
O amor não escolhe o tempo
Esconde-se nele... vai com o ventoNa corrente e na maré
Mas encontra sempre um cais
Outros cais ficam para trás
Pois eram apenas escalasPara o barco tomar folêgo
E o seu Norte encontrar
E o vento brinca com o tempo
E a maré brinca com o ventoPois apenas a maré sabe
Para onde levar o vento
E qual será o tempo
De chegar a outro cais
Todo o barco tem destino
Por mais perdido pareçaNunca navega sem rumo
E na rota sempre acerta
O amor não escolhe o tempo
E se veio neste ventoQue esta maré empurrou
É porque agora é o tempo
De atracar neste cais
No seu corpo se perder
Junto a ele amanhecerEm olhares enternecer
Em beijos enlouquecer
e... amar...cada vez mais...
Paulo Lemos
Sem comentários:
Enviar um comentário